09 julho 2008

Weekend Higtlighs in São Jorge – Terra dos Patacos-Falsos e do Pauleta

Na passada Sexta-Feira desloquei-me á ilha vizinha dos pataquinhos, a história do nome patacos provem de nos tempos dos piratas estes enganavam-los dando-lhes nada mais do que uns pataquinhos falsos, assim veio a sua alcunha. Outra das Histórias que ouvi era que em São Jorge consta-se que circulavam e transaccionavam bens com uma moeda que não o real, os patacos falsos. (não sei qual das histórias é verdadeira, se alguém souber que se pronuncie).
“Facto curioso e histórico foi construído em lugar alto, destacado e bastante visível a partir do mar, sobre a vila da Calheta uma forca que durou até 1666. Nunca foi utilizada como tal. Esta forca tinha por finalidade servir de aviso à ameaça representada pelos piratas e corsários que se aproximassem da povoação.” (In nesses sites todos que falam da historia de São Jorge, 2008) Estes Pataquins eram uns fodidins, eu vi de lá de cima de um morro, o que me parecia um caniço tipo barrote, com uma linha de pesca de corda grossa, só no Pico é que li essa história e associei o caniço á forca… fonix!!!
Cheguei já tarde a São Jorge, seguimos para a Calheta para nos encontrarmos com um familiar da minha Maria e o stress começou logo ali, aquela subida que era a única saída das Velas, confusão de carros, fomos pra a Calheta, curvas com contra curvas, estradas pequenas, esburacadas e com uma protecções laterais quase inexistentes, isso aliado ao cansaço da viagem e de um dia de trabalho pessonhento teve um efeito psicológico em mim muito forte, a meio do caminho quando estávamos a ver a Calheta na outra ponta da Ilha decidimos voltar atrás e passar a noite numa residencial ou algo que se parecesse, chegando ás Velas, todas as estâncias de dormida estavam todas cheias, até no relvado á frente do hotel tinha tendas. Voltamos para Calheta, novamente curvas com contracurvas, finalmente chegamos, tínhamos combinado ir para uma adega do familiar minha “maria”, tivemos que descer cerca de uns 25 minutos num caminho inclinado, terreiro, mal tratado e isso tudo á 01:00 da manhã, a adega era espectacular, mas só de pensar que tinha-mos que fazer o caminho para trás no dia seguinte ficava cansado, por isso quando o Mox viu-me a franzir o nariz eu tinha razões para o franzir. No sábado mudamos de poiso mais para perto das Velas, visitamos algumas zonas de São Jorge e a balança foi-se equilibrando devagarinho.
(Fajã de Santo Cristo, In Wikipédia)
Acima pode-se ver a Fajã de Santo Cristo e acho que vala mesmo a pena, não tive oportunidade de la ir mas segundo testemunhos do pessoal e fotos observadas deve ser mesmo uma coisa fora de série. Achei um piadão a essa foto, a granulometria de São Jorge foi medida à lupa.
À Noite, na festa, vimos pessoal, que tal como os casais Pontes e Teixeira, que tinha visto na semana anterior, fizeram parte da nossa vida académica, O Domingos e Esposa, novamente o Teixeira e Esposa, Pataco e Esposa, Mox e Esposa, Capão e Esposa, Alonso e Esposa, Alex sem Esposa, Busica, Marta Galvão, minha afilhada Patrícia, as restantes meninas da Sons do Mar e os grande Só Forro. Foi muito fixe.Acima pode-se ver o Alex e a Busica a marchar...
No dia a seguir fui visitar mais algumas fajãs, almocei LAPAS, e vi o teste de som da Sons do Mar, gostei muito, mas parecia uma tuna feminina com 3 galos no meio, mas se a actuação correu como o teste de som, então foi um sucesso.
“Ao longo da sua história esta localidade foi por diversas vezes atacada e saqueada por piratas e corsários. Só no ano de 1597 a população conseguir repelir um ataque, chegando ao ponto de se apoderarem da bandeira dos piratas.” E por falar em fodidins, reparem no Jorgense que encontrei lá a trabalhar…, não mudou nada, na noite anterior quando passei por ele estava a beber shots coma porco. lololol O stress voltou novamente quando passei 1 hora no meio de uma multidão aos empurrões por um bilhete de barco para voltar ás suas respectivas ilhas.

O tal "brain wash" realmente existe mas não em relação a São Jorge e sim em relação ao Faial que funciona de Filtro económico e de progresso, mas isso em nada afecta a vida dos Picarotos, que estão a borrifar-se para eles, é um pouco aquela sensação dos Micaelenses perante os Terceirenses, (não querendo levantar intrigas, estudei na Terceira, gosto muito da Terceira e tenho muitos bons amigos lá) fala-se de rivalidade entre ambos, mas a rivalidade só existe por parte dos Terceirenses, porque os Micaelenses têm tudo, incluindo um McDonalds…Acham mesmo que os “São Miguelenses” têm inveja dos Terceirenses…Homa… Boa Noute.

No final recomendo visitarem São Jorge, mas fora de altura de festas, é sem dúvida uma ilha com muitas belezas naturais.
Retirei algumas conclusões desta viagem:
- Uma terra onde os carros se deslocam em Bandos, era frequente avistar-se bandos de 6 carros, onde o chefe deles circulava á velocidade legal de 50 km/h. (se apanham um mais lento pla frente têm que mamar com ele até às Velas/Calheta)
- Aqueles patacos devem estar cheios de gases…com tantas Fajãs…
- Ouvi o seguinte comentário enquanto passava, referindo-se indignado perante a multidão presente: mais logo, isso desaparece tudo!!!(demais, só não me atirei po chão com medo de cair da falésia abaixo.)
- 99% da população tem com último nome "da Silveira" ou um familiar com esse nome, os outros 1% chamam-se Homem.
Na Partida comentei: "essa ilha é pequena demais para dois capitães". Mandei o Iglo po carai e meti-me no “Parece” po Pico. Arivaderchi!!!!

Ps: Se eu pedir ao Viveirox para fazer uma montagem da Busica Incoura, será que ela vai responder ao acto de provocação aqui???

3 comentários:

Jozimar Al Catifa disse...

excelente post.
Mas o que eu gostaria de realçar é o seu final. O seu autor remata em apoteose, tal como no toureio a pé em que, no final de uma bonita faena, de olhar no chão à galão, o toureiro pega na espadinha, arrasta no terreiro, estica-se todo e faz aquele sorriso à matador pró público.
Bem,se tu te atiras pró chão (leia-se falésia, lolololol) o que seria da mokenkarla (oh, fiz um trocadalho do carilho!
Em relação aos silveiras, já me tinha apercebido disso. Este 1º silveira que andou a escavacar as jorgenses todas há poderíos de anos atrás (embora algumas faialenses e picarotas não se tenham safado), nem sequer era silveira e muito menos português (prometo ke faço um post a relatar este facto num dia destes, tipo, daqui a bocadinho).
Finalmente, parece que o parece veio pra ficar nessas ilhas todas, não te parece? Desconjuro...

Forte diabo tolo
Forte post

Buzica disse...

pois...tiveste la ao pe, e nem foste visitar os amigos...belo amiguinho k nos saiste...lolol.foste so para mexericar o ensaio, e dp nem foste ver a marcha..:P..tolo..heheheh...bjs

Buzica disse...
Este comentário foi removido pelo autor.