05 julho 2012

Sim, voces sabem muito bem o que eu estou a pensar

O sonho era antigo e foi concretizado agora. Sofia Aparício decidiu colocar um dente de ouro de encaixe e não poderia estar mais satisfeita com o resultado. «Há anos que quero ter um dente de ouro, sempre disse que gostava. Mas tenho os dentes todos bons, felizmente, e não iria nunca estragar um para pôr um dente de ouro. Além disso, também não queria uma solução definitiva. Mas em conversa com a Dra. Esmeralda Martins, médica dentista da Clínica Milénio, percebi que se calhar ela conseguia fazer uma coisa de pôr e tirar. E aqui está», explicou a ex-manequim.

Na verdade, esta nova versão dos tão famosos dentes de ouro pode ser colocada e tirada quando a pessoa quiser e não envolve nenhuma dor. «Em vez de ter uns brincos, que eu não uso brincos, tenho um dente de ouro. É um acessório. E é lindo, adoro, estou mesmo feliz», assumiu Sofia Aparício.

Porém, as opiniões relativamente a este novo visual não têm sido unânimes. «As pessoas ou amam ou odeiam. Eu adoro e sou uma princesa, por isso posso ter um dente de ouro. Agora até me visto de forma mais clássica por causa do dente», referiu.

13 março 2012

Décimo aniversário da T.U.S.A. - Uma tuna nota 20 (Artigo retirado do Diario Insular)


A Monumental Piramide, Bomba, Alonso, Bruno, Rafael e Isaac.

Tomei a liberdade de acrescentar algumas fotografias do que o que a T.U.S.A. realmente significa: um grupo muito coeso de amigos, uma familia, que tocavam algumas musicas e que como o André Borba diz e muito bem que estudava nos intervalos. Abraço a todos. Parabêns a todos pelos 10 anos de vida, esta é a minha homenagem a todos voces, resto dos Fundadores, Tusos, caloiros. Aos novinhos, cabe a voces conquistarem as vossas memórias, aproveitem bem o melhor tempo das vossas vidas sempre honrando a camisola, com humildade e respeito acima de tudo. Abraço a todos El Capitan!!!

Oldair "Mantorras", Adalberto "Bomba", "Chefe Rafa", Alonso, Bikudo, Isaac, Sardigoll Sardinha.
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A música e a amizade que se vive no grupo marcam o percurso da T.U.S.A. (Tuna Universitas Scientiarum Agrariarum) que completa agora 10 anos. A tuna masculina do Departamento de Ciências Agrárias de Angra do Heroísmo já habitou o público à qualidade e diXL recorda alguns dos momentos que assinalam a história dos rapazes da casa.

Alfinete conquista público com a sua anedota do Quilas...
A cidade património parece receber, por estes dias, um sopro de juventude. As ruas enchem-se de capas negras, vozes graves e animadas. Viram-se copos, canta-se à vida de estudante e às raparigas, enquanto as salas - antes o Teatro Angrense e agora o Centro Cultural de Angra do Heroísmo - se preparam para receber o Ciclone, o festival de tunas masculinas de Angra do Heroísmo.

Desfile na Rua da Sé. Bruno, Bomba, Seixal, Ruben Amaral, Bikudo,Luis Estrela, Irvilha, Violão do Alex, Tungs, Renato Cordeiro, Cromo, Tê Prime Zeca.

A casa compõe-se e espera animação, mas a verdade é que todos os olhos estão postos na T.U.S.A. - Tuna Universitas Scientiarum Agrariarum, tuna organizadora do festival. Os rapazes já habituaram o público à qualidade e o rol de prémios que têm ganho, inclusive além-fronteiras, é prova disso. Tocam, assim, os primeiros acordes de "Amor distante" e não há que enganar. A plateia silencia e ouve atentamente uma das músicas que é já uma das imagens de marca da tuna angrense. Há qualquer coisa na sonoridade da T.U.S.A. que se diferencia e que mesmeriza quem ouve.
Bikudo El Capitan
Toni e Busica, a única membra fundadora feminina que existiu na T.U.S.A.  
Desta vez, e já lá vai uma semana, subiram ao palco quase 40. Fundadores, tunantes e caloiros juntaram-se para comemorar o décimo aniversário da tuna que criaram e fizeram crescer. E porque uma festa não se faz sem amigos, aparecem também no VIII Ciclone a TASCA - Tuna Académica de Setúbal Cidade Amada, a Desertuna - Tuna Académica da Universidade da Beira Interior, os Semper Tesus - Tuna Académica da Escola Superior Agrária de Beja, e a TUALLE - Tuna Universitária Afonsina de Loulé. "Este ano, e porque assinalamos 10 anos de tuna, fizemos questão de trazer as tunas com quem nos damos melhor. Achámos importante proporcionar esse convívio, até porque vão estar presentes os fundadores e quisemos comemorar todos juntos. Há festivais e festivais e vamos tentando trazer sempre as melhores tunas, o que nem sempre é possível. Felizmente este ano conseguimos trazer todas as que queríamos e estamos contentes com o cartaz que conseguimos reunir", dizia-nos André Borba, presidente da T.U.S.A, antes do festival.
X-pirra, Toni e Alex "Preto"
Ti Luis e Chefe Rafa!!!

Como estão as finanças dessa festa?? Alex, Bikudo e Migui "Meireles"
André Borba pertence à tuna há quatro anos. É porta-estandarte e juntou-se ao grupo quase por acaso. Depois da praxe gostou tanto que acabou por ficar, assumindo hoje a liderança do grupo, papel que lhe confiaram os colegas. A responsabilidade é muita e o estudo, brincam, decorre nos intervalos.
Também Rodrigo Martinho, que empresta a voz ao grupo, acabou por se juntar à tuna depois da praxe. "Nunca tinha tocado, nem cantado na minha vida, mas antes de chegar à T.U.S.A. já a conhecia. Vi-os em espetáculo e pensei que se algum dia tivesse de ir para uma tuna, queria que fosse assim", disse-nos.
X-pirra e Sergio Fraldinhas!!

07:00 h Bikudo, Irvilha e Ti Luis.
À conversa com diXL juntou-se ainda Fábio Matos, magíster e responsável pelo bandolim. Já tinha pertencido a outro grupo de estudantes, mas sempre soube que o espírito que se vive na T.U.S.A. é diferente. Decidiu, por isso, aliar-se aos amigos e integrar o grupo que, afirma, se destaca pela união e pela amizade entre todos. A música vem quase por acréscimo.

Pistoleiros
ROCKY BALBOA!!!!!!!!!!!Sorry...ûmbhertho phereyrha!!!
Gripe das galinhas estava na moda. Bicudo e X-pirra.
De facto, a estima, a dedicação, o respeito e a humildade constituem ingredientes essenciais à fórmula de sucesso da tuna masculina do Departamento de Ciências Agrárias do polo da Universidade dos Açores em Angra do Heroísmo. Isso e o cancioneiro, composto por 15 temas, totalmente original. São canções que falam da vida nas ilhas e na cidade, de amor e de noites de copos. Cada uma tem a sua história e as suas memórias, e os rapazes não conseguem escolher uma de que gostem mais. "Todo o reportório nos diz qualquer coisa. A 'Cidade do estudante' descreve o lugar onde estamos, onde estudamos; "A despedida" fala da experiência que passamos quando acabamos o curso e vamos embora. É impossível escolher apenas uma", sublinha Rodrigo Martinho.
X-pirra e Mox - Instrumental em "mete dó" menor
CHEASSSEEEE!!!!!
As canções são quase todas assinadas pelos primeiros membros da T.U.S.A. Os "tusos" reconhecem que não têm atualizado o cancioneiro tanto como gostariam, mas sabem que nestas coisas o tempo é inimigo. Não é que não haja ideias, porque as há. O problema, contam-nos, está em conseguir coordenar todos os elementos, os velhos e os novos, e manter, ao mesmo tempo, a linha de musicalidade característica da tuna angrense. E numa tuna onde as entradas de novos membros são cada vez maiores, mais escasso se torna o tempo.
Tentativa de imitar "Pandeireta Assassina" versão bandeiras.
Les meyguinhes estandartes- Isaac e Bruniiiiii!!!
Stony - arrebata prémios porta estandarte.
Este ano, contam-se 15 caloiros com vontade de se assumirem "tusos". De acordo com André Borba, a adesão explica-se pela reputação que a T.U.S.A. tem conseguido obter. A verdade, é que os rapazes da casa têm angariado prémios um pouco por todo o lado e isso não passa despercebido. De melhor porta-estandarte a melhor instrumental e melhor pandeireta.
Bomba num movimento brutal de pandeiretas
Musiquinha do Pobre-home...Mox, Irvilha, Pedrão, Seixal e Tê Prime Zeca.
Alonso dá o corpo à causa...
Mas o grande marco da história dos tunantes foi, sem dúvida, o prémio de melhor tuna, arrecadado no II Encuentro Mundial de Tunas de Mojácar, em Granada. Os rapazes trouxeram para casa a responsabilidade de serem os melhores do mundo e o comprometimento, a ideia do "peso da camisola", tem de ser incutido também nas gerações mais novas.
Paulo "Ginjas", Stony, "Meireles" e Gonçalo "Gustavo" "Rashid" "Marroquino"
Luis Teixeira carrega nesse bombo
Os prémios não fariam parte do currículo da T.U.S.A. se não fosse a originalidade dos espetáculos. Que o diga o público, que vibra sempre que ouve a "Cowboy da meia-noite" em ambiente de faroeste, ou quando ouve o grito da tuna que se distingue pela singularidade.
Meireles e Renato Sardinha a caminho do Rectangulo
Luis Estrela e Emplastro X-pirra
Toni e Celso Capão
Em palco, o objetivo número um é sempre o de agradar a quem vem ver. Independentemente dos concursos e dos prémios pretende-se mostrar o espírito característico da T.U.S.A. e animar sem nunca descurar aquilo que a tuna sabe fazer com qualidade. "Já há algum tempo que nos distinguimos no estandarte. É a nossa imagem de marca. Tentamos sempre fazer coisas diferentes e fugir à ideia básica do estandarte. Queremos brincar e proporcionar um melhor espetáculo. A partir daí continuamos com a criatividade", explica André Borba que recorda que, em 2010, Luís Godinho - o principal porta-estandarte da tuna - foi a Castelo Branco ensinar as suas técnicas no Encontro Nacional de Tunos. "Foi um grande reconhecimento", frisa.

Alex "Preto", Emanuel Bruno "Mox", Gonçalo e Stony
"Ginjas", "Meireles", "Capão", "Iscas" e Kitó
As ideias originais e diferentes para os espetáculos vão surgindo - como a maioria das boas ideias - entre um e outro copo de cerveja, revela-nos o magíster. Foi, aliás, entre copos que nasceu a T.U.S.A. Deve-se a sua criação a João Monteiro e Rúben Amaral, que em conversa de café decidiram juntar os rapazes e as guitarradas. Corria o mês de março de 2002 quando a tuna deu os primeiros passos. Mais tarde, a 31 de outubro, na Festa da Castanha, na Terra-Chã, apareceu então a T.U.S.A. ao público, apadrinhada pela tuna académica Sons do Mar. Cerca de 90 tunos depois, os rapazes do Departamento de Ciências Agrárias continuam, garantem, com muito para dar. Entretanto, foram já reconhecidos pelo município de Angra do Heroísmo, que em agosto do ano passado lhes endereçou um voto de louvor pelos galardões arrecadados no encontro mundial de tunas.

Primeira vez no continente. Fizemos mais festa com o segundo lugar do que os que ganharam o 1º prémio.  Tungs, Nelson Alfinete, Luis Estrela, Irvilha, Esteves, Mox e Bomba.
Tí Luis, Busica e Bikudo
Mas a verdade é que nada se conseguiria sem muito trabalho e, até, alguns desentendimentos. "Às vezes também nos chateamos. Somos um grupo de estudantes que se junta para fazer música; não somos músicos profissionais", atenta Fábio Matos. O facto é que tudo se ultrapassa, para que depois se possa estar ao melhor nível em cima do palco. Mais tarde, quando alguém deixa o grupo, fica um sentimento de nostalgia irremediável. Como nos diz o magíster, é aí que se compreende que a vida das capas negras há de acabar um dia, ainda que as amizades permaneçam mesmo fora da tuna.

Kevin Homem, Miguel "Meireles", Bruno, Alex, Iscas, Baião e Esteves
Essa união revela-se, como nos contam, nos dias do Ciclone. Por altura do festival chovem os contactos dos antigos tunos que se querem voltar a juntar aos rapazes da T.U.S.A. E não há nada que os deixe mais satisfeitos.
Ensaio de velhinhos (o que deveria de ser pelo menos...) Irvilha, Luis Estrela, Sardinha, Esteves, Toni, e Alfinete.
A equipa: Em cima Alonso, Irvilha, Mox, Sardinha, Tungs, Nelson e Isaac. Meio: Renato Cordeiro, Rocky, Zeca, Bikudo, Luis, Rafael, Esteves, Ruben, Vidal. Em Baixo: Bruno e Adalberto.
 
Festival de baixas pressões: Satisfeitos estão também com o festival que têm conseguido organizar nos últimos oito anos. O Ciclone é já um marco no roteiro das tunas e os pedidos para pisar o palco de Angra do Heroísmo multiplicam-se. O encontro está organizado e proporciona às tunas visitantes o melhor dos convívios. Ainda assim, as dificuldades na organização dos eventos começam agora a manifestar-se. Diminuem os apoios e a logística complica-se. Os custos com o festival rondam hoje os 10.000 euros e sem patrocínios torna-se penosa a sua realização. "Não podemos ser injustos e não compreender porque não nos dão tudo o que precisaríamos. Temos que perceber a outra face da moeda, mas a verdade é que está cada vez mais difícil organizar o festival", adiantava o presidente da T.U.S.A.

Juice of Life... Wisss
 Os caracois que supostamente estavam estragados em Beja...Kevin, Mox, Rocky, Pedrão e Migui.

Para além dos dias de música e de concurso, a tuna angrense preocupa-se em acomodar quem vem de fora, mostrar-lhes a ilha e proporcionar-lhes experiências com sabor regional. Por isso, André Borba gostaria de ver o Ciclone mais acarinhado pelas instituições locais e pelas pessoas. "Estamos em época baixa, pleno inverno, e é importante trazer gente nova que vai voltar um dia mais tarde, de certeza absoluta. O Ciclone é já um marco cultural importante na ilha e é pena que não se dê tanto valor a isso. A seguir ao COFIT e às Sanjoaninas, o Ciclone movimenta cerca de 500 pessoas. De fora vêm cerca de 200. Movimentamos muita gente e às vezes as pessoas não metem a mão da consciência e não vêm que é realmente importante para a ilha. E isso é que nos entristece um bocado. Se os tentarmos motivar a conhecer o mar e o resto das ilhas, tanto melhor para a Região. Felizmente, e por outro lado, há entidades que nos apoiam e que estão lá para o que o grupo precisar", frisa o responsável.
Primeira Piramide da T.U.S.A. Com as presenças de Viveiros, Cromo, Diogo, Ali-G.

Sodomização da Busica com Sérgio Moreira
Outro dos contratempos com que a T.U.S.A. se deparou este ano foi a mudança do tradicional Teatro Angrense para o Centro Cultural de Angra do Heroísmo. No entanto, e tal como notou André Borba, quem gosta do Ciclone vai seja onde for.

O regresso à casa-mãe é, por isso, um dos desejos da tuna. Entretanto, a gravação de um disco representaria também a concretização de outra das aspirações dos rapazes. Um desejo antigo que acaba sempre por ser suplantado por outras prioridades.

O titulo desta é: "Hei bora lixar o Mox?? Bora!!!!

Esta até deu uma musica. "Xão dá" que foi um verdadeiro original de sucesso
A verdade é que tempo não há de faltar. Afinal, ainda agora começaram os primeiros 10 anos. Mais virão, com a certeza do esforço e do trabalho continuado. A qualidade da T.U.S.A. vai continuar a ser narrada fora de portas, e o Ciclone continuará a marcar os Açores no mapa da festa dos estudantes. Vai tuna!
Lá I Resistence: Migui, Irvilha, Gonçalo, Bikudo, Sérgio Moreira, Alex, Bruno, Isaac e Ruben Amaral.
Lá Resistence III - Mox, Migui, Stony, Filipe, Kevin, Topo, Ginjas, Kitó e Capão

(Texto extraido de Diario Insular XL, 11 de Março de 2012)